11.12.2008

Daqui vem a minha raiva

Se alguém me perguntasse a que filme esta imagem pertencia, eu demoraria muito, muito tempo, para conseguir chegar a uma resposta (principalmente por nunca o ter visto), mas lá chegaria, por, não só conhecer o filme com algum pormenor, como conhecer a imagem em causa.
No entanto, quando visitava o site de trailers da apple, descubro que vai sai brevemente um remake do filme.


O filme chama-se The Lodger e é uma das primeiras metragens de Hitchcock (1927), ainda muda e em Inglaterra, certas cenas, como o mostrar o chão transparente para que se veja o personagem a andar de um lado para o outros sentindo a sua impanciência, ficaram para a história, pela sua mestria no âmbito do cinema silencioso, e quando o som veio vieram as obras incontornáveis que o mestre do suspense criou para toda a humanidade.
Não sei se por pretenciosismo ou falsa estupidez, mas acho que um Hitchcock film não devia poder ser refeito, porque é imposssivel fazer igual e inimaginável fazer melhor (embora aceite a obra de Van Sant do Pshico, porque convenhamos, o que se tem ali é uma saturação ao ponto da cristalização do que é um filme do mestre, é uma obra plástica - diferente do que é o cinema- que deveria ser apresentada num museu).
Daqui vem a minha raiva, quando percebo que The Lodger foi refeito (com algumas alterações é certo, entre elas as cores, os som, passar-se na América, a senhora que aluga o quarto é sozinha). O filme trata de um senhora que aluga o seu quarto a um homem (the Lodger- O inquilino) que curiosamente aparece na mesma altura que uma série de assassínios de mulheres (da vida) que estão a ocorrer, prepertados por um tal avenger que é a versão actual do jack o estripador, e da investigação associada ao caso. Não deixo o trailer, porque não quero ser responsável pela vossa fúria, mas deixo sim, um segmento do original.


P.S.: The lodger teve pelo menos dois remakes, um 32 e outro em 44, lá se vai por água a baixo o meu argumento implicito que os americanos são uma bestas (coitados, eles fazem coisas tão boas, mas para cada coisa decente fazem 4 coisas más).

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