7.22.2010

Cinema Português em Marcha - 10/23

12# Perdida Mente/ Paixão, dois filmes e Margarida Gil, realizador de filmes como O Anjo da guarda (seleccionada para a competição no Fantas de 1999) ou Rosa Negra (seleccionado para a competição do festival de Locarno em 1992).
Perdida Mente (trailer) é uma longa curta (media-metragem seria o melhor nome), filme de 63 minutos, foi o vencedor de melhor argumento original no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Independente de Nova Iorque (artigo do Correio do Minho), o que levou a que o filme estreasse em Portugal numa sessão da cinemateca (acompanhado de O Espelho Lento de Solveig Nordlund, as duas realizadoras são a fundadoras da produtora Âmbar Filmes, cujo blog podem seguir aqui). Este filme era para ser uma curta metragem, mas acabou por se prolongar, conta a história de uma pai com uma doença mental incapacitante e da filha que tenta tudo por tudo para fixar o pai à terra e evitar a progressão da doença; nas palavras da realizadora: "É um filme sobre alguém que começa a perder o pé (...) ele não sabe onde está, o que quer é a forma das coisas; é esse momento que o filme trata". Podem ver uma entrevista com a realizadora para o Cinemax (os primeiros 5 minutos) onde se visita a rodagem do Paixão, mas que depois desemboca no Perdida Mente.
Quanto a Paixão podem ver a reportagem anterior ou a do Janela Indiscreta (a partir do 18º minuto). Este é um filme sobre uma mulher (Ana Brandão), cantora que aprisiona um escritor novo (Carloto Cotta) e em cativeiro alimenta-se da sua beleza, só que depois perde-se a noção de quem está preso e quem aprisiona.
A realizadora comparou as duas obras, dizendo que se Paixão era uma sinfonia, Perdida Mente era um quarteto de cordas

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