Fantasia Lusitana (2010) de João Canijo
[um dos muitos filmes (revolucionário) que o Panorama acolhe a partir de dia 1]
Tenho que começar por pedir desculpa à Mafalda Melo. Esta menina (ou senhora, não a conheço) visitou este sítio e perguntou-me se estaria disponível para apoiar a divulgação do Panorama - 5ª Mostra do Documentário Português. Eu aceitei. O cinema documental sempre tem sido uma das bandeiras que envergo com orgulho e no que diz respeito ao nacional sou um assíduo espectador em sala. Daí que o Panorama seja um evento que tanto aprecio. A Mafalda enviou-me a informação para eu divulgar há (que) tempos, mas as coisas têm andado apertadas por estes lados e só agora me digno a dar a conhecer essa informação.
Ponto primeiro (e mais uma vez peço desculpa): houve um debate com uma série de bloggers [Tiago Mota Saraiva (blog 5dias), Daniel Oliveira (blog Arrastão), João Villalobos (blog Albergue Espanhol) e Rodrigo Moita de Deus (blog 31 da Armada)] moderado pelo Pedro Mexia no dia 25, só que isso agora já não adianta muito.
Ponto terceiro: amanhã (sábado) começa uma maratona de filmes das 5 da tarde às 5 da manhã com tais filmes como Deus, Pátria, Autoridade de Rui Simões, Encoberto de Fernando Lopes, Que farei com esta espada? de César Monteiro, Fantasia Lusitana de João Canijo, Terra de Pão, Terra de Luta de José Nascimento e mais uns quantos.
Ponto quarto: ao longo da semana podem ver dezenas de filmes, entre curtas e longas, sendo que alguns dos títulos apresentados já estrearam no indie ou no Doc do ano passado, sendo por isso uma boa forma de ver os filmes que deixamos escapar, entre eles, Pelas Sombras de Catarina Mourão, Traces of a Diary de Marco Martins e André Príncipe, Parto de António Borges Correia, Quem mora na minha cabeça de Miguel Seabra Lopes e Liké Terra de Nuno Baptista, João Miller Guerra e Filipa Reis.
Ponto último: Várias curtas serão exibidas em estreia e outros títulos maiores do nosso cinema documental serão exibidos, entre eles: Bom Povo Português de Rui Simões, Terra de Abril de Philippe Costantini, Anna Glogowski e Movimento das Coisas de Manuela Serra (filme de encerramento). Não esquecendo dos inúmeros debates com realizadores e temáticos: “Percursos no Documentário Português: Cinema no Pós-Abril” e “Como se relaciona o documentário português com o mundo de hoje?”
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