7.22.2012

#20 Introdução

Como as minhas férias estão já a decorrer e como não gosto de fazer aquela coisa de deixar o blog de molho enquanto eu mesmo me demolho nas águas salgadas das praias lusas, os caros leitores terão até ao final de Julho e durante todo o mês de Agosto uma emissão bidiária. Isto é, dia-sim-dia-não um post será publicado (já estão escritos todos os 19, com este são 20), apresentando alguns dos filmes nacionais que o autor deste espaço mais antecipa. O leitor perspicaz interrogar-se-á: então mas o financiamento do ICA não está totalmente encerrado (até à aprovação em especialidade da nova lei do cinema)? O FICA não está bloqueado há anos? Os apoios da Direcção Geral da Cultura não foram todos engolidos com este secretário de estado? A resposta a todas as perguntas anteriores é positiva. Então como é que conseguiu (conseguiste? não sei se o leitor é meu conhecido ou não) arranjar 19 filmes para antecipar? A resposta é fácil, mas matreira: por um lado os cortes só se estabeleceram há menos de um ano, por isso vários projectos já tinham recebido o financiamento e estão agora a terminar a produção sendo a sua estreia próxima, por outro, vários do títulos apresentados são filmes cujo apoio foi autorizado, mas que ainda não o receberam, sendo a sua antecipação mais uma esperança do que um desejo [e há ainda uma terceira opção, filmes feitos sem apoios]. E note-se que só antecipo longas de ficção, pois o o meu trabalho seria demasiado extenso se considerasse todas as coisas que Guimarães está a fazer ou as curtas que Vila do Conde produziu para o seu aniversário.

Note-se que esta lista não inclui filmes como o terceiro ataque de Balas e Bolinhos, assim como alguns projectos televisivos como Sentimentos de Hélio Félix, ou então co-produções filmadas fora de Portugal com realizadores estrangeiros, caso dos filmes da Stopline films.

Não disse por achar óbvio, mas acrescento agora, para tornar explícito, a ordem dos filmes prende-se com o grau de interesse que o que aqui se assina como Ricardo Vieira Lisboa atribui a cada um dos filmes, sendo esse processo de atribuição falível e sentimental.

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