4.12.2008

As sequelas da Guerra

(este título até soa a importate, mas acreditem, a importância se chegou, só cá deve ter deixado uma unhas do pé, ou coisa do género)
Eu não tenho a certeza se isto é verdade ou não, mas encontrei-a num blog (e noutros outros sítios), que não me lembro, da intenção do senhor Michael Moore, de fazer uma sequela do seu documentário que lhe deu a palma de Ouro, sim!!! diziam que sairá uma coisa do género Fahrenheit 911 1/2, parece parvoíce, mas era o que dizia.
Tive o cuidado de ir conferir ao IMDB e não tem nada previsto para 2008, na filmografía do senhor Moore, até ficava contente se acabasse por verificar ser verdade, mas com tanta coisa, o senhor podia muito bem ter novas ideias.
O DVD do Sicko chega no dia 15 ao meu club de vídeo e lá estarei, eu e um colega meu que é fã, para ver a maravilha do activismo, do protesto e por vezes da estupidez. Os documentários de Moore são sempre muito elucidativos, por vezes, mais do que era de esperar ou mesmo mais do que seria possível, não quero com isto dizer que ele inventa coisas, mas que as manipula de modo a entrarem no seu gosto, lá isso é verdade, a propósito disso, até saiu um documentário de um fans canadianos do senhor activista que depois de descobrirem que o seu ídolo não era de facto a maravilha que dele pintavam, resolveram fazer um documentário, utilizando as mesmas técnicas dele (o feitiço virou-se contra o feiticeiro), ou seja correr atrás dele por respostas e cortar os momentos em que ele se decide a responder e uma série de outras malandrices.Está editado em DVD em Portugal e aconselho, nem que seja para retirar um pouco do brilho que se vem criando no redor desta criatura, que apesar de admirar, não deve ser adorada.
Como seria de esperar o filme vem com uma intenção específica e objectiva (a mesma do primeiro), calhar na altura das eleições de modo a tentar favorecer o seu lado, o democrata, que acredito ser o vencedor das eleições deste ano.
Também com data de estreia prevista para esta altura do ano está o novo filme de Oliver Stone, intitulado simplesmente W, é uma caracterização do actual presidente dos EUA, e segundo o que se diz, apesar de calhar logo ali na altura das eleições, não pretende denegrir o Presidente (que não se pode re-candidatar), mas sim ser realista e não colocar qualquer opinião pessoal (quase um documentário em que se ouve a vos do narrador a dizer: "a pantera aproxima-se do gazela e inicia uma corrida a mais de 90 quilómetros por hora, no entanto a pantera não aguenta muito e a gazela foge ilesa, para mais um dia de pastagem" e isto não é nenhuma alusão á guerra do Iraque), mas eu estarei lá na salinha escura para ver, por o senhor Oliver já nos presenteou com filmes sobre presidentes dos estados unidos de grande qualidade como foram: Nascido a 4 de Julho, Nixon ou o hiperbólico e quase paranóico JFK, que nem trata do presidente, mas sim da sua morte.
O elenco terá no papel de senhor presidente: Josh Brolin, como primeira dama, Elizabeth Banks e como Condoleeza Rice estará Thandie Newton e ainda teremos Tony Blair por Iaon Gruffudd (acho que era o senhor elástico do quarteto fantástico).
para se rirem um pouco

lá estarei, para ver ambos, espero eu, e é já um aviso 2009, vai ser um ano de cinema político (2007 também foi com o Peões em jogo, mas os deste ano dão mais nas vistas).

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