8.04.2010

Cinema Português em Marcha: 23/23 - Conclusão

Os sítios de 3 produtoras nacionais (da esquerda para a direita, Ukbar, Clap e BlackMaria)

Chegados ao fim, o que tenho para acrescentar são mais comentários que ideias desenvolvidas:

1. Felicitar João Nicolau por ter conseguido a apuração para a secção Horizonti do Festival de Veneza (assim como Oliveira que leva ao mesmo festival a curta Painéis de São Vicente de Fora, visão poética)

2. Felicitar também Raoul Ruiz por ter chegado a Toronto

3. Houve uma série de filme que não entraram na lista, não por motivos de qualidade, mas sim por insuficiência de informação nos meios da Internet, fica aqui uma lista de não-presenças: Onde Está a Felicidade? de Alberto Seixas Santos, A Regra de Joaquim Sapinho, Inimigo Sem Rosto (este, que do nada, apareceu com data de estreia para amanhã) de José Farinha, Bazar de Patrícia Plattner, No Meu Lugar de Eduardo Valente, assim como co-produções, como O Voo do Flamingo (do qual já tinha falado no ano passado) ou A Republica de Mininus.

4. A propósito de falta de informação, tenho a dizer que embora haja raras excepções como a produtora Ukbar, BlackMaria e Clap (a Som e a Fúria assim como Persona Non Grata não são más de todo), a generalidade das produtoras nacionais, não fornece qualquer informação sobre os seus filmes, sendo mesmo a ausência de um sítio oficial uma triste vulgaridade. Por outro lado há que louvar o trabalho do ICA com o seu catálogo anual de filmes que é quase sempre muito completo.

5. Para terminar, só mesmo com mais filmes, aqueles que só podemos esperar a partir do ano que vem, eles são: Cisne de Teresa Villaverde, Red Cross de Hugo Vieira da Silva, O Naufrago de João Figueiras, Rosto de Victor Gonçalves, As Linhas de Torres de Luís Filipe Rocha, Em Segunda Mão de Catarina Ruivo, Aurora de Miguel Gomes, Margarida de Licínio Azevedo e Gelo de Luís Galvão Teles.

Para o ano há mais [que isto é trabalho para burro].

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