De um filme com tanto potencial, a crítica dizimou-o como se tratasse de um realizador qualquer (e não de Meireles), como se tivesse uns actores quais quer (e não Julianne Moore e Mark Ruffalo), como se não fosse baseado num livro de um Nobel, que é o mais internacional dos romancistas portugueses (e não José Saramago). Mesmo tendo tudo isto, a crítica de cá e de lá de fora, disse coisas impensáveis de um filme que tem tudo para resultar.
A este filme disseram ser um filme que mais parecia um anúncio publicitário esticado para duas horas ou um videoclip de música pop ao qual se tinham esquecido de fazer a edição, para os 4 minutos dos costume.
Apenas, porque Meireles decidiu fazer um filme em que os contratastes são poucos e tudo é branco ou muito claro, de modo a imprimir a cegueira de que Saramago fala como se de um mergulho em leite se tratasse, uma cegueira leitosa, branca e quase obra de deus, quase divina.
Depois acusam o filme de não arriscar de ter deixado tudo a perder por causa dos sistemas de Hollywood, uma vez que o flme foi cortado em determinadas cenas de estupro ou violação. Este render ás audiências que acaba por tirar alguma coragem ao filme, é possivelmente a única crítica que aceito com alguma fundamentação, mas não nos podemos esquecer deste video que vi pela primeira vez no blog cinemanotebook e que mostra que o filme é a perfeita tradução do livro em película, que se o filme fosse diferente, estaria a ultrajar e possivelmente a desrespeitar quer o escritor quer a sua obra, vejam e apreciem.
Só por isto já tenho motivo para pagar um bilhete e ver um filme, que apesar de tudo é um dos mais esperados cá por estes lados. o trailer fica aqui
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